sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Esta geração

No evangelho de Lc 7.31-35 lemos:
E Jesus terminou, dizendo:
— Mas com quem posso comparar as pessoas de hoje? Com quem elas são parecidas? Elas são como crianças sentadas na praça. Um grupo grita para o outro:
“Nós tocamos músicas de casamento, mas vocês não dançaram!
Cantamos músicas de sepultamento, mas vocês não choraram!” João Batista jejua e não bebe vinho, e vocês dizem: “Ele está dominado por um demônio.”  O Filho do Homem come e bebe, e vocês dizem: “Vejam! Esse homem é comilão e beberrão; é amigo dos cobradores de impostos e de outras pessoas de má fama.” Mas aqueles que aceitam a sabedoria de Deus mostram que ela é verdadeira.
Prezados ouvintes! Jesus comparou a sua geração com meninos que brincam numa praça. Imagine várias crianças brincando. Algumas resolvem brincar de casamento. Uma criança faz o papel do noivo, outra da noiva, um tocaria flauta e algumas crianças deveriam dançar. Mas as crianças responsáveis por dançar não queriam brincar de casamento. Então, resolvem brincar de funeral. Uma criança representa o morto, algumas cantam músicas de velório e outras choram. Mas os que deveriam chorar negam-se a participar.
A brincadeira se transforma em confusão e gritaria: “Nós lhe tocamos flauta, mas vocês não dançaram, cantamos um lamento, mas vocês não choraram!”
Jesus faz esta comparação porque os judeus se mostraram descontentes com João Batista e com ele. João não bebia, jejuava, tinha uma vida reservada, comia gafanhotos e mel - e era acusado de ter demônio. Jesus, por sua vez, comia e bebia vinho e o chamaram de beberrão e amigo dos pecadores.
A grande característica da geração dos tempos de Jesus era a contrariedade. O que não acontece de forma diferente hoje.  Cada pessoa quer fazer o que bem entende, cada um quer escolher a brincadeira. Quando alguém faz algo diferente do que a maioria quer, logo é criticado e abandonado.
É uma geração que não sabe viver no tempo de Deus. Quer fazer o que sua vontade propõe, não se importando se isso é correto.  
Jesus termina dizendo que a sabedoria é comprovada por todos os seus discípulos. Ser sábio não é alcançar notoriedade, não é ser aparentemente bom e sim seguir o grande Mestre e submeter-se à sua vontade. É necessário discernir o bem para praticá-lo.